domingo, 19 de setembro de 2010

Cena um.

Mais uma vez ela se encontrava sozinha. Não que isso lhe fosse imposto, mas porque ela preferia assim. No seu corpo as marcas de uma vida desgastante e triste. Na sua mente a desesperança era o que predominava. Ninguém a olhava - "ao menos isso", ela pensava. Passava despercebida a todos olhos. Uma menina que foi roubada: seus sonhos, sua vida, seu amor. O típico retrato de uma vida que estava sendo minada. Uma menina que corria, imaginariamente, tentando acha uma solução. Uma menina que não tinha mais forças, uma menina que não tinha o direito de ser.
Uma menina que existe de verdade.

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