Mais uma vez ela se encontrava sozinha. Não que isso lhe fosse imposto, mas porque ela preferia assim. No seu corpo as marcas de uma vida desgastante e triste. Na sua mente a desesperança era o que predominava. Ninguém a olhava - "ao menos isso", ela pensava. Passava despercebida a todos olhos. Uma menina que foi roubada: seus sonhos, sua vida, seu amor. O típico retrato de uma vida que estava sendo minada. Uma menina que corria, imaginariamente, tentando acha uma solução. Uma menina que não tinha mais forças, uma menina que não tinha o direito de ser.
Uma menina que existe de verdade.
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